21.3.10

é o tempo de se piscar os olhos, de se afastar os cabelos. a pausa de uma vírgula. o tempo de te atirar para trás, de te erguer, de te girar, dar-te um beijo. o tempo de se dizer o abecedário e olhar as letras suspensas; do vento ou da sediela? letras que se baralham nas minhas mãos de mágico, que não se jogam, que preenchem folhas de carta com linhas de bordar vermelho, perfumadas de primavera, que se dão aos carteiros. essas letras que se abraçam e suspiram o nosso teorema.

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