jogava basketball na sala de jantar, a mãe deixava, aquela mãe dele, quase top model, com cabelos morenos de causar inveja e que lhe enchia a mochila de bollycaos para a merenda.
ela ficava lá em baixo sem perceber nada daquilo, dizia-lhe: «não te entendo, vem jogar no campo». um dia, cheio de coragem por ter batido o record de cestos e afundanços, pediu-lhe em namoro da janela abaixo, ela aceitou porque não sabia que namorar era passar tardes de sol naquela casa desfeita, ficar sentada numa cadeira com 3 pernas (o que exigia muito equilíbrio), vê-lo jogar basket, apavorada com a hipótese de apanhar com a bola na cabeça.
depois, outro dia, ele pediu-lhe uma fotografia, uma em que estivesse tal e qual a claudia schiffer, foi o fim.
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