«(...) lucie emite um pequeno gemido. Leva a mão à garganta, arregalando os olhos espantados. Não, não é a si própria que vai buscar força para sofrer tanto. A força vem-lhe do exterior... É este boulevard. Era preciso agarrá-la pelos ombros, levá-la para as luzes, para o meio das pessoas, para as ruas doces e cor-de-rosa: aí não se pode sofrer tanto; ela amoleceria, recobraria o seu ar positivo e voltaria ao nível habitual dos seus sofrimentos».
Jean-Paul Sartre, A náusea
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