depois estendia-o, à espera que a neve o cobrisse, que a chuva o levasse até ao mar. o mar haveria de saber o que fazer dele, torná-lo um desgosto náufrago. por vezes escrevia-o e não aguentava o choro, molhava-o, e então estendia-o e esperava que o sol o secasse. para depois o escrever de novo e o queimar; escrevê-lo e engoli-lo; escrevê-lo e rasgá-lo; escrevê-lo e pisá-lo.
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