as pessoas saem-nos da vida mas o coração fica mais pesado. depois, de quando em quando, podemos vê-las. dão-nos a mão, dizem que já vai passar, pedem-nos doce de pêra e marmelada, pedem-nos frades porque já caíram as primeiras chuvas, pedem-nos canções de embalar, levam-nos a reinos de outono numa "catroel" (4l).
quando fiquei sem o meu avô dilacerava-me pensar que nunca mais o ia ver, nessa altura já tinha dúvidas quanto ao paraíso, podiam ter-me dito que ia poder vê-lo, nos sonhos.
escrito no after 8, no dia 1.
*tia ção
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